A psicóloga assistente técnica em perícia judicial precisa ler o processo, fazer a compreensão daqueles documentos tanto no sentido cronológico quanto psicológico. A etapa fundamental é ler na íntegra o processo para que seja possível formular bons quesitos, pareceres, etc.! Caso você contrate o psicóloga assistente técnica em perícia judicial na última semana da apresentação dos documentos e caso seu processo seja extenso, dificilmente será possível fazer uma análise aprofundada.
A qualidade técnica da psicóloga assistente técnica em perícia judicial é um investimento. Um bom trabalho, que aprofunde a visão das partes e do juiz sobre determinado problema, é muito importante. E para que façamos um bom trabalho precisamos saber nossas limitações emocionais, técnicas e de tempo. Por isso, ao apresentar a demanda evite esquecer fatos fundamentais.
Texto escrito por: Andréa Pires Waldman - Autorizada a reprodução desde que referenciada a fonte.
O perito pode analisar documentos (inclusive ler os autos), ouvir testemunhas, aplicar testes e técnicas psicológicas. Ao formular quesitos, esses poderes podem e devem ser utilizados para esclarecer pontos fundamentais do processo desde que a psicóloga assistente técnica em perícia judicial respeite também seu papel de acordo com as resoluções do CFP.
Conversar com os advogados ou com representantes legais é importante para que um bom trabalho possa ser realizado. Porém isso não significa que o perito possa distorcer os fatos e se colocar como mais um defensor da parte.
Conhecer as leis facilita à ATPJ a compreensão de seus limites e poderes. Conhecendo essas variáveis, é possível utilizá-las da melhor forma para atender com qualidade e ética os clientes.
A relação entre perito e assistente técnico deve ser pautada por respeito e ética. É possível discordar ou concordar com aspectos técnicos da perícia ou elaborar quesitos suplementares.